Esses dias estávamos pensando sobre o mercado brasileiro de leilões de arte, e em como ele tem potencial de crescer de um jeito exponencial.
Você já reparou? Muitos artistas nacionais, quando decidem investir sério na carreira, buscam reconhecimento internacional como forma de se valorizar. Só depois os preços e as oportunidades aumentam no Brasil.
Falando especificamente de leilões de arte, ainda existe uma ideia (que aos poucos vai se desmistificando) de que participar de um leilão é algo restrito a pessoas ricas.
Pior ainda: algumas casas de leilão com credibilidade questionável leiloam obras falsas, o que mina a confiança em todo o mercado.
A internet ajudou a democratizar a ideia de que participar de um leilão garante peças únicas, raras, cheias de história, e acessíveis. Isso tem expandido o público, principalmente entre as gerações mais novas acostumadas a comprar pela internet – o que gera uma renovação da base de clientes das galerias e organizadores.
Só que nem tudo são flores.
Diga-me com quem tu andas, que digo quem tu és!
Novos participantes terminam ficando ainda mais vulneráveis às disputas por obras falsas, o que traumatiza arrematantes e prejudica até mesmo casas sérias. Para quem ainda não tem tanta experiência, fica difícil separar o joio do trigo.
Esse é um dos principais motivos que atrapalham o crescimento do mercado, e é por isso que todas as casas com quem escolhemos trabalhar são responsáveis e respeitadas.
A tecnologia ajudou a expandir diversos mercados, mas ela também coloca em cheque a confiança nesses mesmos mercados. Fotografias e vídeos podem ser modificados. Qualquer um pode contratar um ‘site’ e denominar-se casa de leilão.
Existem pessoas e organizações que não se importam em comprometer as comunidades nas quais nos apoiamos – seja para conseguir um lucro rápido ou para se esconder da responsabilidade.
Continuar contando com a confiança do seu público e se manter consistente ao atendê-lo da melhor forma, de um jeito personalizado e atencioso, vai se tornar cada vez mais valioso (à medida que se torna cada vez mais raro).
Isso é essencial para, aí sim, expandir o mercado e chegar até outros públicos.
Como conquistar novos clientes online
Hoje, só estar online está bem longe de ser um diferencial. Muito pelo contrário! Uma presença digital forte é quase oxigênio para quem quer se manter de pé.
É preciso dar um passo a mais. É preciso investir em ferramentas de marketing e automações. É preciso usar CRM para entender seu cliente, e então oferecer a ele exatamente o que ele procura.
Ao expandir sua base de clientes, as máquinas vão te ajudar a armazenar todas as informações importantes para que você não se perca e possa focar naquilo que faz de melhor.
Por que isso é tão importante?
Em algum momento, grupos já estabelecidos começam a excluir novos interessados. Organizações nascentes com os braços abertos se tornam organizações maduras com formas enraizadas de fazer as coisas e pouca paciência para evangelizar e crescer sua base de membros.
Faz sentido.
É cansativo receber pessoas novas, que ainda não estão familiarizadas com o mercado, e ter que lidar com as mesmas dúvidas e erros. Uma hora, até o anfitrião mais comprometido pode sentir o peso dessa tarefa.
É assim que um clube termina com sócios com uma idade média de 80 anos.
É assim que companhias que costumavam crescer ao adquirir talento via aquisições empresariais param de fazer isso.
Esse ciclo não é inevitável, mas demanda esforço para ser quebrado.
Por isso, mais do que um panorama, esse texto é um convite: queremos sonhar um novo mercado com você.
Hoje existem casas sérias, fazendo uma seleção de qualidade, mas pela própria estrutura mercadológica e a desconfiança que existe em relação ao setor, terminam não tendo o impacto que poderiam.
O mercado brasileiro de leilões de arte ainda fica atrás de outros mais maduros como o norte americano e o europeu. Mas não precisa ser assim.
Nós nos dispomos, em conjunto com casas de leilão comprometidas, a revolucionar esse mercado.
O futuro do mercado de leilões de arte já começou.
